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Férias: Criançada com tempo livre e pais ocupadíssimos?
Começaram as férias de julho. Quem pode viajar com as crianças aproveita o tempo pra relaxar e ainda descansa do dia a dia urbano. Quem não pode faz equilibrismo para conciliar os horários dos compromissos cotidianos com esse novo espaço de tempo livre que fica na agenda dos filhos em férias. E toca a inventar programa, pedir ajuda pra vó, inventar rodízios com outros pais para o lazer dos pequenos ou simplesmente enlouquecer! Querem uma sugestão? Livros... As crianças gostam de estórias. A imaginação delas viaja por mil caminhos, vai e volta em alguns segundos, uma vassoura é' um cavalo, uma caixa de papelão é uma casinha onde umas pedrinhas viram xícara de café, um meio fio é uma estrada enorme para aquele carrinho vermelho ou a super moto de corrida. Hoje em dia elas voam supersônicas, lutam combinando a milenar sabedoria oriental com as tecnologias modernas, brincam, pulam, correm, tanto quanto movem rápidas os dedos e o pensamento, jogando mil games diferentes no computador. Energia não falta. Mas tem hora pra tudo. Tem hora pra brincar do lado de fora, tem programa de shopping, tem hora de comer, hora do banho e hora de dormir. Enquanto administram os tempos, tanto os seus quanto os dos filhos, os pais tentam calibrar a medida entre essa liberdade irradiante das crianças, suas necessidades próprias e os limites fundamentais para a educação. Junto com a euforia descontrolada vem a segurança da presença dos pais, as palavras de ordem e medida, a apresentação das coisas do mundo que precisam ser observadas, destacadas, mostradas, exemplificadas. Os livros são um instrumento essencial para isso. Trazem estórias e estabelecem um rictus mágico entre a criança e o que se lê, entre a criança e quem lê (ela mesma no caso dos mais velhos, algum adulto no caso dos pequenos), entre o mundo da fisicalidade super energética e o mundo da imaginação e da fantasia, onde vai-se construindo a personalidade única de cada pessoa, através do aprendizado da linguagem. Pode parecer mais fácil ligar a TV ou o vídeo game. Sem dúvida, as vezes é necessário, além de ser algo que a maioria das crianças gosta. Mas para um verdadeiro desenvolvimento é preciso contrabalançar isso com a atividade da leitura, a relação com o livro e o contato entre pais e filhos através de uma boa estória. Boa leitura pra você também.
Confira aqui os livros da quinzena:
A Menina das Caras e
E a Paz Voltou à Floresta |
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